08 maio 2017

O QUE NÃO É DITO A RESPEITO DA "LUTA QUE CONTINUA" - A CAUSA CONTRA O ENCERRAMENTO DA CGD DE ALMEIDA

Entre todas as notícias que têm acompanhado os protestos pelo encerramento da agência da Caixa Geral de Depósitos de Almeida, incluindo os aproveitamentos políticos que o incidente gera, ainda não vi nenhum órgão de comunicação social tentar perceber e explicar qual terá sido a lógica que terá presidido à decisão daquela instituição bancária. E descobre-se que é bem fácil: está explicado na wikipedia. O centro natural do concelho dito de Almeida é Vilar Formoso - não só é mais central como é lá que se concentra a maior parte da população. Por isso os responsáveis do banco preferiram preservar a agência que está ali instalada e não a da sede do concelho - pormenor que os contestatários se esquecem de referir (e os jornalistas de perguntar?...). O problema de Almeida não é um problema específico das reformas da CGD mas antes o de uma povoação que se subalternizará definitivamente para a sua rival mais dinâmica se entretanto vier a perder as funções administrativas municipais que estão ali sedeadas. Ou seja, é apenas mais um dos tais problemas das reformas administrativas que foram entregues por Pedro Passos Coelho a Miguel Relvas para ele resolver em 2011, lembram-se disso?... Das tais reformas estruturais?

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