12 fevereiro 2016

PERMITAM-ME A INANIDADE

Ao jeito de alguns autores daqueles blogues que se notabilizaram por se terem mostrado eméritos defensores da recondução do PàF, possuidores daqueles nomes azougados (o inconsequente ou o incongruente), permitam-me a mesma brincadeira de distorcer a lógica e de baralhar as causas e os efeitos, desde que o façamos em prol de uma história com piada que favoreça as nossas (deles) cores, no caso, as do professor Marcelo. Veja-se esta imagem que circulou pelo facebook, por sinal oriunda do outro lado, comparando a duração das entrevistas concedidas à SIC por Marcelo Rebelo de Sousa e António Sampaio da Nóvoa. E comparemo-las com os resultados eleitorais: os 23 minutos que lhe couberam chegaram para que Sampaio da Nóvoa chegasse precisamente a 23% do eleitorado que votou nele enquanto Marcelo terá sido bastante mais eficaz porque os seus 43 minutos deram para captar 52% do eleitorado!
O raciocínio é estúpido? Claro que é, mas a habilidade nestas coisas consiste em retirar a iniciativa ao adversário para ele que tenha que andar a explicar porque é que o raciocínio é estúpido. Querem ver um mais do que provável exemplo próximo? Espere-se pelos resultados da execução orçamental de 2015 e, conforme o que lá estiver, a trabalheira que irá ser explicar que a responsabilidade durante 90% do tempo da sua execução foi de Maria Luís Albuquerque e não de Mário Centeno...

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