28 março 2013

O PRUSSIANO QUE ENSINOU O MUNDO A ASSALTAR BANCOS

Neste momento dramático em que o tópico bancos domina a atenção da comunicação social, quer sobre as formas heterodoxas de salvar os falidos, quer sobre o aumento das vezes em que se assaltam os ainda abertos, vale a pena evocar uma daquelas grandes figuras discretas da História Mundial, o alemão Herman K. Lamm (1890-1930), que emigrou em 1914 para os Estados Unidos, para onde veio ensinar ao submundo local, e depois ao do resto do Mundo, a assaltá-los, aos referidos bancos. Na sua Alemanha natal, Lamm cumprira o seu serviço militar no exército prussiano de onde fora expulso. Não há certeza quanto à sua patente, embora para a lenda seja conveniente que tivesse sido um oficial. Nos Estados Unidos, terra de todas as oportunidades, Lamm veio a adquirir um ascendente – a ponto de ser conhecido como o barão Lamm – ao introduzir o planeamento táctico militar nos assaltos aos bancos.
Lamm transformou um assalto a uma dependência bancária numa verdadeira operação militar, antecedida de um reconhecimento às instalações e da formação de uma equipa onde cada membro tinha uma função específica durante o assalto que já fora devidamente ensaiado e cronometrado. A duração do assalto torna-se um factor tão crucial que ultrapassa em importância o montante roubado embora o factor primordial seja a fuga, para o qual se adopta não só um plano principal mas outros de contingência. Foi o fracasso destes que levou à sua morte em Clinton, Indiana em 16 de Dezembro de 1930. Contudo, Lamm deixou escola, de que um exemplo muito popularizado foi a dupla Bonnie & Clyde (abaixo). Como se vê, ele há alemães na jogada, tanto nessa época em que alegadamente se assaltavam bancos em prol das pessoas como os há agora, nesta época em que alegadamente se assaltam pessoas em prol dos bancos

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