14 agosto 2011

A DIFICULDADE ESTÁ NA ESCOLHA DO TÍTULO

Ao contrário de um poste tradicional, a minha dificuldade neste caso é escolher o título que melhor reflicta a minha opinião sobre o conteúdo. O conteúdo é destacar um trecho de uma entrevista que o encenador Jorge Silva Melo (abaixo) deu hoje ao Público e que reza assim: …três frases de Agamben, meia de Zizek, duas de Didi-Huberman, mais três notícias de jornal e uma imagem forte e fica o espectáculo feito.
Hesito na forma como se deve dar a introdução merecida àquela síntese profunda de Jorge Silva Melo. Com este título?

SE ISTO FOSSE DITO COM NOMES QUE DIZESSEM QUALQUER COISA AOS LEITORES PERDIA-SE O IMPACTO…

Ou com este?

CULTURA É SOBRETUDO ATIRAR PARA O AR TRÊS NOMES QUE NINGUÉM MAIS CONHEÇA…

2 comentários:

  1. Embora me insurja contra o discurso cifrado, inacessível, também me revolto quando se quer tudo mastigado. A expressão reader's diggest diz muito do (baixo) nível de cultura actual. Houve um tempo em que era ignorância não saber algo. E o ignorante, se se depara com algo que desconhece, vai procurar esclarecer-se. Caso contrário, não é ignorante, senão burro.
    PS: neste caso, é verdadeiramente errado, pois Jorge Silva Melo não tende para praticar esse tipo de discurso-código. Trata-se de mera ignorância e embirração ou simplesmente mera burrice.

    ResponderEliminar
  2. Confesso-lhe Duarte Gonçalves que tive alguma dificuldade em perceber o seu comentário. Perdoar-me-á mas o seu comentário está muito mal escrito para além de confuso.

    Quer ver alguns exemplos?

    a) "neste caso, é verdadeiramente errado" - Está a referir-se a quem e a quê?

    b) "Jorge Silva Melo não tende para" - as pessoas tendem a... Quem tende para... são as funções algébricas.

    c) "tipo de discurso-código" - que vacuidade é esta? O que é um discurso-código? O que o diferencia de um discurso-sem-código?

    d) "Trata-se de mera ignorância e embirração ou simplesmente mera burrice." Mais uma vez, está a referir-se a quem e a quê? A mim e ao que escrevi ou a Jorge Silva Melo e ao seu trecho da entrevista?

    e) "PS:" - não guarde o essencial do que quer escrever para o post-scriptum. O P.S. costuma servir para adicionar pormenores de última hora.

    Por isso, Duarte Gonçalves, quando se vier a referir novamente ao "(baixo) nível de cultura actual" tenha dessa vez em conta que uma das formas como esse nível (baixo) se manifesta é na (falta de) qualidade do que se escreve...

    ResponderEliminar

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.