10 maio 2023

GRANDE BRANDÃO!

(Republicação)
No vídeo acima o orador barbudo é o aldrabão lusitano típico – basta ouvi-lo na introdução, tratando o Brandão por meu amigo, coisa que o desenrolar dos acontecimentos demonstrará à evidência que eles não são… E que resolve apostar tudo na atitude do Brandão, prevendo que ele seja portuguesinho e bem educado e não crie chatices sem necessidade, desmentindo-o à frente de todos:

...se algum problema houver com o advogado, o meu amigo (e esta maneira de tratar o interlocutor por amigo é todo um programa político....) está credenciado, está mandatado, para recorrer a qualquer advogado para o defender! É verdade ou é mentira, Brandão?
É mentira!

E o verniz do artista estala todo logo ali… Para mim, o Brandão - que nem chega a aparecer nas imagens - devia fazer escola na política e no jornalismo em Portugal: fala quando deve, responde às perguntas, diz o que pensa e é conciso!!!

3 comentários:

  1. Mais uma síntese brilhante!

    :)))

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  2. Juízos políticos à parte, dos quais me distancio, é de toda a justiça reconhecer que tem vindo a fazer um trabalho meritório de denuncia da manipulação política das imagens fotográficas - uma abordagem com interesse para a história da fotografia.

    É por isso que lhe venho sugerir a consulta da seguinte notícia actual do El País, sobre Mubarak:
    http://www.elpais.com/articulo/internacional/Photoshop/hacer/Mubarak/gran/lider/mundial/elpepuint/20100917elpepuint_12/Tes

    Com os meus cumprimentos.

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  3. Para a descrever num blogue, a manipulação política das imagens fotográficas tem a vantagem de deixar suportes documentais, com o original e a cópia devidamente «tratada».

    Mas a manipulação política é um exercício de sempre e muito abrangente... Ainda ontem tivemos ocasião de assistir a mais um episódio, quando Giberto Madail conseguiu pôr toda a comunicação social nacional a discutir a hipótese de José Mourinho se tornar seleccionador nacional acumulando com o Real Madrid...

    Diga-se que escolhi neste caso propositadamente um episódio com poucas conotações políticas para não ter de se distanciar, António Marques Pinto...

    E agradeço-lhe a sugestão, que, como as manipulações em geral, diz tanto sobre os manipuladores, como - neste caso - sobre o baixo grau geral de instrução e acção cívica da sociedade egípcia que se pretende manipular... Não é em vão que ali se prepara também (mais) uma sucessão dinástica.

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