23 junho 2009

OS VISIONÁRIOS ESTARÃO FORA DE MODA?

Nas histórias de Lucky Luke, embora haja um álbum da série propositadamente dedicado à conquista do Oeste pelo comboio (Carris na Pradaria de 1957), aquele que melhor representará, em minha opinião, a história da epopeia daquela conquista usando o pretexto de um gigantesco investimento público será o álbum Fio que Canta (acima, de 1977(*)), usando para esse efeito a construção do telégrafo que em Outubro de 1861 passou a ligar as duas costas dos Estados Unidos.
É para este último álbum que Goscinny criou a personagem de James Gamble, o engenheiro encarregado da obra, um optimista visionário (acima e abaixo). A propósito dele e mais deste recente manifesto dos 28 economistas, há que reconhecer que, ou os tempos andam muito mudados, ou as visões andam distorcidas, ou ainda pior, há falta delas, se a pessoa mais capaz de rebater o manifesto e mais parecida com James Gamble na actual realidade portuguesa for o Ministro Mário Jamé Lino
(*) – Dá-se também a coincidência destas duas histórias, separadas por vinte anos, serem precisamente a primeira e última colaboração como argumentista de René Goscinny para as histórias de Lucky Luke.

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