08 novembro 2007

PARA DESGOSTO DA AMNISTIA

Diz a lenda que a recompensa pedida por quem inventou o jogo de xadrez era a de receber um grão de trigo pela primeira casa do tabuleiro, dois grãos pelo segundo, quatro pelo terceiro, oito pelo quarto, dezasseis pelo quinto e assim sucessivamente, numa série que se pode exprimir na fórmula dois levantado a (n-1). O Marajá a que foi feito o pedido indignou-se porque, pelos preliminares, não se apercebeu da verdadeira dimensão do pedido, que julgou miserável…
É que o tabuleiro de xadrez tem 64 casas e o pedido do inventor corresponderia a um total em grãos de 18.446.744.073.709.600.000 (com alguns arredondamentos como gorjeta…). E esta história costuma ser contada para demonstrar o ritmo de crescimento alucinante das séries geométricas. E foi para uma série geométrica, do estilo faça e passe a mais cinco (ainda por cima com um ritmo de crescimento de multiplicar por cinco...) que eu fui arrastado (e avisado...) pelo João Moutinho.

As regras funcionam assim:
1. Pegue no livro mais próximo, com mais de 161 páginas – implica aleatoriedade, não tente escolher o livro;
2. Abra o livro na página 161;
3. Na referida página procurar a 5.ª frase completa;
4. Transcreva na íntegra para o seu blogue a frase encontrada;
5. Aumentar, de forma exponencial, a improdutividade, fazendo passar o desafio a mais 5 bloggers à escolha.

O livro chama-se Generais Romanos
Título original: In The Name of Rome
Autor: Adrian Goldsworthy
Tradução: Carlos Fabião


Pela derradeira vez na sua história, os angustiados romanos promoveram abertamente um sacrifício humano, queimando vivos um casal de gauleses e outro de gregos, no Fórum Boário, tal como tinha feito depois de Canas.

E é agora, depois da denúncia de um episódio da luta contra Cimbros e Teutões que teria desgostado sobremaneira a Amnistia Internacional, que passo ao momento electrizante da minha nomeação rápida dos próximos cinco candidatos: o Carteiro, a Donagata, o Pedro Freitas, o Torquato e a Sofia. Boa Sorte!

2 comentários:

  1. Obrigado pelo convite, caro A. Teixeira, mas o carácter do "Ofício Diário" - que pretendo manter - não me permite entrar na interessante corrente.
    Um forte abraço de amizade.

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  2. É compreensível... Uma das virtudes da blogosfera é a de poder ser genuinamente democrática.

    Retribuindo-lhe o forte abraço

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